Segundo episódio leva Picard ao lado negro da humanidade
O segundo capítulo de Star Trek Picard apresenta um espelho negro do primeiro episódio.
O almirante Jen-Luc Picard é confrontado com uma realidade que representa o oposto de tudo o que defendeu na sua vida. Por uma ação direta de “Q”, a história da humanidade é reescrita, dando origem a um estado totalitário onde todas as espécies e raças alienígenas são escravizadas ou dizimadas pelos humanos.
Por algum sentido de humor doentio, “Q” permite que não só Picard, mas toda a tripulação da Stargazer retenha a sua personalidade e memórias, o que torna tudo muito… peculiar ao acordarem neste novo universo.
Ao assistirmos como cada personagem se tornaria, principalmente o lado mais sádico da humanidade capaz de celebrar e exigir extermínios ao vivo para celebrar a sua soberania, percebemos que não é nada mais que a interpretação de várias situações que já ocorreram na história da humanidade.
A narrativa continua lenta, a dedicar o tempo necessário para que cada situação amadureça, porém temperada com sequências de ação que pequem talvez por excesso de sobriedade.
Star trek Picard segue os padrões que conhecemos das séries clássicas, principalmente de Star Trek: A Nova Geração, e revisitando outros clássicos da saga como Star Trek IV: Regresso à Terra. Tudo com a premissa que a verdadeira batalha e solução encontra-se trancada dentro das memórias que Jean-Luc Picard não quer enfrentar.
